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Luján (Argentina): um extraordinário com milagres e polêmicas!

Luján é uma cidade argentina que fica a aproximadamente 70 quilômetros de Buenos Aires. Suas duas principais atrações são a Basílica de Nossa Senhora de Luján, com um histórico de milagre, e o Zoológico de Luján, extraordinariamente incrível mas cercado de polêmica.



Você já se imaginou podendo tocar em um leão ou um tigre adulto? Ou então alimentar um elefante? Por incrível que pareça isso é possível no Zoológico de Luján, que proporciona ao seus visitantes um passeio interativo com os animais. Simplesmente fantástico e inesquecível!

A polêmica que se cria, inclusive querendo até fechar o zoo, é por alegarem que os animais seriam dopados para ficarem tão calmos. Até então nada foi provado, e o zoo continua funcionando há mais de 20 anos. Fato é que a justificativa para o bom comportamento desses animais selvagens é a forma de criação dos mesmos. Resumidamente, desde filhotes, os felinos são criados juntos com cachorros e sempre no convívio com humanos, tornando-se animais mais dóceis; aliás, recebem muito carinho por parte dos tratadores. Depois, estão sempre muito bem alimentados. E por fim, são animais de hábitos noturnos e passam o dia em repouso. 

























A Basílica de Nossa Senhora de Luján é um imponente monumento de fé argentino e recebe milhares de visitantes e peregrinos. Conta-se que um fazendeiro argentino trazia do Brasil duas imagens de Nossa Senhora, num dado momento pararam para descansar e prosseguir a viagem no dia seguinte. No outro dia, a carroça não queria se mover, tentaram de tudo e nada deu resultado. Resolveram então tirar uma das imagens, mas a carroça continuou parada; tiraram a segunda imagem e aí começou a andar normalmente. Acreditou-se que isso era um sinal milagroso de que a santa queria ficar em Luján. Anos mais tarde construiu-se a basílica em devoção àquela que tornou-se a padroeira argentina.











 












Highway 1 (USA): de carro pela Califórnia!



Highway 1, também conhecida como The Pacific Coast Highway, é uma das estradas mais famosas e mais bonitas dos Estados Unidos, quem sabe do mundo. São muitas milhas de lindas paisagens e várias paradas, abraçando penhascos e acompanhado o belo litoral do Pacífico.

 Percorri de carro o trecho que liga Los Angeles a São Francisco, na Califórnia. No meu roteiro, de apenas 03 dias (o que inviabilizou parar em mais lugares), saí de Los Angeles pela manhã e fui direto para Long Beach, seguindo para Santa Mônica, Malibu, apenas passando por Santa Barbara e dormindo em Solvang. No segundo dia, fui a Morro Bay, Big Sur, Carmel e dormi em Monterey. O último dia passei um tempo maior em Monterey e segui para São Francisco.





Long Beach foi meu ponto de partida pela Highway 1 e minha primeira parada no litoral, uma cidade urbana com uma pegada praiana. Possui uma linda orla, além de um dos portos mais movimentados do país, e o famoso transatlântico Queen Mary, que funciona como navio-museu ancorado ali permanentemente. A costa litorânea da Grande Los Angeles tem aproximadamente 120 km, que se estende de Long Beach a Malibu, incluindo ainda Santa Mônica, Venice Beach, Redondo Beach, Hermosa Beach, Manhattan Beach, entre outras.




Queen Mary.


Uma figurinha carimbada dos filmes norte-americanos é a cidade de Santa Monica. Acredito que foi um dos lugares mais agradáveis que passei durante minha viagem pela costa oeste americana. O destaque fica para o Píer de Santa Monica, inaugurado em 1909, que conta com o famoso Pacific Park e sua mundialmente conhecida roda-gigante.





Outro motivo para sucesso desse Píer é que nele termina a célebre Rota 66, uma estrada que sai de Chicago até Santa Monica, atravessando 9 estados americanos.






Santa Monica possui um calçadão super agradável, repleto de árvores e perfeito para práticas de atividades ao ar livre. Mesmo no gelado inverno dos Estados Unidos, uma cena interessante é ver as pessoas na praia usando roupas de frio, caminhando pela areia ou molhando os pés nas águas do Pacífico.






Quem vai a Santa Monica não pode deixar de conhecer a Third Street Promenade, uma rua que foi fechada para veículos. Ali há uma mistura de lojas famosas e artistas de rua, dá para ir andando do Píer até lá.






Não poderia deixar de passar em Malibu, conhecida pelas famosas mansões de artistas à beira-mar. Talvez esta experiência seja um pouco frustrante, porque o acesso a algumas partes da praia é restrito. De qualquer forma, se não esbarrei com celebridades, pelo menos vi um pôr do sol digno de cinema!

Imagem da casa de Charlie Harper, que sempre aparece no seriado Two and a Half Men.





A primeira parada para dormir foi em Solvang, pode-se dizer que é um pedaço da Dinamarca na Califórnia. Uma cidadezinha extremamente graciosa, com uma arquitetura típica dinamarquesa e lindos moinhos espalhados pela cidade. Em poucos minutos você consegue andar a pé e conhecer praticamente todo o local. Eu adorei!








Segundo dia de viagem e talvez de maior expectativa no que se refere a Highway 1 propriamente dita, pois passaria por trechos panorâmicos de rara beleza, na sinuosa estrada que abraça penhascos, atravessando praias desertas, rochedos irregulares, colinas verdes imponentes, pontes, tudo isso margeando o litoral da costa oeste americana.

Minha primeira parada foi em Morro Bay. Uma cidade costeira, que fica no condado de San Luis Obispo, com um cenário natural deslumbrante. O destaque fica para o Morro Rock, com seus 177 metros de altura; o entorno da sua base pode ser visitado. Quem também chama atenção dos turistas são os simpáticos leões-marinhos que ficam próximos ao píer e dão um show à parte.










O trecho mais célebre da Highway 1 é o Big Sur, que nem é uma cidade e nem um ponto específico, e sim uma região que ocupa mais de 140 km do litoral do Pacífico. A estrada serpenteia por suas rochas e desfiladeiros, e oferece dezenas de mirantes para observar esse magnífico cenário costeiro.





Um elefante-marinho já seria suficiente para atrair o seu olhar, imagina centenas deles juntos! Ao longo das praias você poderá observar incontáveis elefantes-marinhos e leões marinhos, que ficam esparramados pela areia, seja berrando ou estendidos e imóveis pegando um sol. No período de dezembro a março, época de reprodução e nascimento, eles chegam a milhares vindo à costa para reproduzir. É uma cena extremamente curiosa e inesquecível!








No meio do caminho encontraremos o Julia Pfeiffer Burns State Park, um parque estadual que merece sua visita. O destaque fica para a única cachoeira costeira da Califórnia, que cai na areia da praia, ou na época de maré alta, cai direto no oceano Pacífico.





Ainda no Big Sur passaremos pela Bixby Bridge, uma ponte muito bonita que é alvo de muitas fotografias da maioria dos motoristas que passam por ali.





Cheguei em Carmel no fim da tarde e pude desfrutar de um magnífico pôr-do-sol. Clint Eastwood já foi prefeito desta bela cidade litorânea, que fica a apenas 8 km de Monterey. Ela tem fama de ser um destino de verão de ricos e estrelas do cinema. Outro destaque é a 17-Mile Drive, uma estrada sinuosa que vai de Pacific Grove até Carmel, com vistas de tirar o fôlego.




Por fim, chegamos a Monterey. A cidade é linda, possui belos edifícios restaurados e um litoral incrível. Pra mim, um dos melhores destinos desta viagem pela costa oeste americana. A histórica Cannery Row fica à beira-mar e abriga as melhores atrações e restaurantes da cidade. Todavia, o grande destaque fica para o Monterey Bay Aquarium, um aquário com ambiente interno e externo, uma infinidade de animais, com evidência para os tubarões, pinguins e lontras, além de diversas exposições e muita interatividade. 


















Fonte: site Monterey Bay Aquarium.
Fonte: site Monterey Bay Aquarium.




Atravessar de carro pela Highway 1 é uma experiência única e inesquecível! Colocar o pé na estrada para ver de perto todo esse esplendor, lado a lado do azul da costa do Pacífico, é quase uma obrigação para quem adora viajar! Fica a dica!